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domingo, novembro 20, 2005

A ostra


Da tua ostra
colho
teus gemidos
fluidos
e sementes
que trago
entre dentes

Na tua ostra
enterro
a ponta
do arpão
como ferro
que perfura
teu interior
e solta
o amor

Na tua ostra
encontro
a pérola
húmida
expectante
quentinha
que te faz
tremer
gemer
e ser
minha

Ele
2005-11-20

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