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sexta-feira, maio 11, 2007

tu, eu

Eras tu, e era eu
num vórtice eterno
de ternura, e não coisa diferente
em tempo suspenso, no presente
era o que construía na mente

Eras tu, e era eu
querendo, igual ao meu, o sentir teu
numa relação simples, nada atrevida
como a luz natural
no céu azul da vida

Sem fugas nem mentiras
em livre relação sincera
de pura e firme verdade
de simples, simples amizade

Eras tu, e era eu
os dois sorrindo
de nada mais que simpatia
era isso simplesmente
e apenas isso, o que queria.

Porém, sem saber
da nossa semelhança
descuidei, e comprometi
mesmo com a perseverança
naquilo que procurava em ti
esse pouco que havia, perdi.

Insisti no que querias esconder
nunca sendo ofensa para mim
era coisa complicada para ti
e assim, acabei por te perder.

Mesmo longe de mim
afastada do olhar e do sentir
sem poder de novo, sorrir
continuo a gostar de ti, assim.

1 comentário:

  1. La poesía se escribe cuando ella quiere, y cuando lo hace flrecen las hojas, la luna y nuestros deseos :)

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