Aquele botão rosado, tão desejado,
de mamilo feminino e não de campainha em que toca e foge o menino, tornou-se de
repente num outro contendo tamanha obsessão, das calças, malvado botão,
teimando que não abria, e no meio da interior tormenta a que o corado botão da
flor assistia, eu, agachado, arriava intensa caganeira, ali mesmo no pé da amendoeira.
F - in Colectânea de poesia kitschunga
2016.01.28
Sem comentários:
Enviar um comentário