Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta botão. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta botão. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, janeiro 28, 2016

Ode repentina a um botão



Aquele botão rosado, tão desejado, de mamilo feminino e não de campainha em que toca e foge o menino, tornou-se de repente num outro contendo tamanha obsessão, das calças, malvado botão, teimando que não abria, e no meio da interior tormenta a que o corado botão da flor assistia, eu, agachado, arriava intensa caganeira, ali mesmo no pé da amendoeira.

F - in Colectânea de poesia kitschunga
2016.01.28