Num silêncio de floresta escrevo
Lendo e relendo o incerto, inseguro,
aquilo que dificilmente compreendo
e me faz escrever estas palavras
obrigadas por aflições e equívocos.
A meio da noite escrevo
como um céu que se abre
mostrando estrelas brilhantes
para lá do infinito do azul
como mar que se evapora
deixando apenas o sal
sentindo-me já liberto
desta paixão que me reduziu
e agora é nuvem derramada
ainda insistindo em tapar o sol
mas que num lento adeus
declina rumo ao ocaso.
Ele
2005.11.13
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