Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta poesia kitschunga. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta poesia kitschunga. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Esoestérico

Neste esotérico quotidiano
Diurno
Alternado em noite
Nua e carnal
Procuro um veterinário
Para curar o animal
Pequeno
Ferido
Que geme
E oiço
Ténue mas real
O seu gemido
Por entre o dilúvio de luz
Laminada
Em agitação temporal
De cores frias
Azuis e verdes de fel
Procuro
Repito
O mel
Encontro mais adiante
Perdidas no escuro
As emoções contidas
Duplicadas no céu
Nas flores repetidas
Explodindo adiadas
Até que
Caindo
Permanecem quietas
No silêncio
Final
Paradas.
Curado
Levanta-se o animal
Esoestérico humano
Embryos containing human and animal material have been created in Britain.

POESIA KITSCHUNGA

sexta-feira, dezembro 18, 2009

voo

Pedras talhadas em ângulos
redondos
reverberando a luz zenital
no metal vertical
logo reflectidas
nas tépidas águas.

Ali, corpo imerso
e alma flutuando
aguardando o sopro
da minha boca
exala um leve som
de olhos cerrados
nas profundidades
superficiais
do lago.

Silêncio denso
após gota que cai
dentro do corpo
suspenso
imóvel
inerte no líquido
que dilui
o odor a terra que se eleva
do labirinto subterrâneo
onde o ouvido escuta
as bátegas de água
que alimentam a vida.

Ecoam flautas zoomórficas
que abrem parêntesis
e resgatam estrelas
da incomensurável
profundidade
do buraco negro
que engoliu
perverso
as minhas ilusões.

Posso voar.
Sinto-o no corpo.

...
Desespera-me tanta gente sossegada.

...
Voo.

(efe - colectânea de poesia kitschunga)

sexta-feira, outubro 16, 2009

ilha

Sós
em ilha distante
eu
pássaro
de coração encetado,
tu
reflexo da lua,
brilhante.

os dois
estendidos
no areal
sob o manto de estrelas
cintilantes,
o meu olhar
imerso na tua formosura,
e os minutos
em horas
mudados,
e o braço
envolvendo a tua cintura.

bebo
eu,
pássaro,
a tua doçura
e canto,
os lábios apertados
de amargura.

sábado, outubro 03, 2009

num anjinho da Teresa para a Maria

oh anjinho...anjinho.... de pau feito
contigo todas as irmãs se levantam
contigo, eu freira, me deito!

colectânea de poesia kitschunga de efe

;x

segunda-feira, agosto 24, 2009

mente...mente

insidiosa mente
se movi mente
nervosa mente
expectante
de palavras
em papel
procura
saber
se
.
engaja gente
im pertinente
que frequente mente
mente
descarada mente
mente
procurada mente
mas não engana
a gente
.
quem mente
desespera da mente
e aguarda
sofrendo
merecida mente
.

sexta-feira, maio 22, 2009

arroto

.
Um arroto
depois
de um bom almoço
é
um
POEMA!

.

quinta-feira, maio 14, 2009

uma coisa a fingir

Acreditamos piamente
Que é mal da memória
Um mal do antigamente
Como um fado da história
E não coisa do presente
Ter políticos fingidores
Fingindo continuamente
De engenheiros sabedores
E nós, crendo cegamente
Cuidamos, enganados
Que tais subtis doutores
Regem bem, honestamente
Porém, ai…fomos roubados!
Pelos pulhas fingidores
E quando abrimos os olhos
É tarde…
… estamos cagados!

Poesia kitschunga parida numa janela de comentário

;p

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

borração


bebendo, bucólico
um alcoólico
chora um desamor
de coisas falsas
mas, de repente
dentro das calças
um viscoso sente.
:\

segunda-feira, janeiro 12, 2009

lareiras da treta


Como lareira na Invernia
O meu amor por ti ardia

Fosse noite fosse dia
Incendiando o peito ia

Como fogo em brasia
Queimando lenha à porfia

Até que, num certo dia
Consumida a carvoaria

A lapeira ficou vazia
E hoje, gélida, jaz fria

Agora, se buscares renovado amor
Terás que arranjar, um bom aquecedor.

:D

terça-feira, maio 15, 2007

lulas cheias

.
que morra a poesia

e fiquem apenas
as cascas das palavras
que rechearei
com chouriço
arroz
especiarias
e raios de cefalópode
que comerei
.
já que uma Lua cheia
nunca me encheu a barriga.
.

quinta-feira, março 15, 2007

para acabar de vez com a poesia

mo rr e s te

.me

no q u int al


gai

vota


enca.........lha da


n uma




es pia



da cha

mi









DA




la r e ir a












bem feita!

terça-feira, março 13, 2007

mais um poema kitschunga

sino, porque raio bateste tu?
já a deitara, a muito custo
e pregaste-me tamanho susto
que saltei pela janela nú
julgando chegar o pai augusto

ai sino da minha perdição
se me denuncias as marteladas
não darás mais badaladas
mando-te para a fundição


"puema" parido dentro da janela dos comentários do blogue http://tristeabsurda.blogspot.com/