Tu, debruçada no varandim A camisa molhada alva de cetim E o meu olhar em ti fixado Ora inocente ora culpado O pano tapando do seio a metade Mostra o mamilo erecto apontado Ao riacho que corre urgente Como o meu querer nos labirintos do ser Arrebatado com a água suspensa no ar Poalha das rochas que sobem do leito E a visão celestial do teu sorriso Radiosa neste amanhecer perfeito E bebo da tua cristalina formosura Que acalma o fogo que trago no peito Saciando por instantes a imensa secura.
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