Pesquisar neste blogue

terça-feira, maio 15, 2007

lulas cheias

.
que morra a poesia

e fiquem apenas
as cascas das palavras
que rechearei
com chouriço
arroz
especiarias
e raios de cefalópode
que comerei
.
já que uma Lua cheia
nunca me encheu a barriga.
.

11 comentários:

  1. Anónimo4:19 p.m.

    Isto está muito bom! Parabéns!

    ResponderEliminar
  2. lulas cheias, estão sempre boas.

    ;)

    ResponderEliminar
  3. Anónimo9:24 p.m.

    Agora andas numa de lulas cheias?
    Já voltei urso.

    ResponderEliminar
  4. quando foste já eras urso. Muito me admirava se mudasses apenas com uma viagem.

    ResponderEliminar
  5. vês como a ausência de uma simples vírgula te lixa?

    bahahaha...

    ResponderEliminar
  6. Seilá: a poesia kitschunga está para a poesia como o Emanuel para a música portuguesa. Em sintonia com o mais refinado gosto popular.

    ResponderEliminar
  7. Eh, pá!
    quando isso for
    convoque a malta.
    Não seja açambarcador.

    ResponderEliminar
  8. Vieira: lá teremos então que marcar umas lulas cheias.

    ;)

    ResponderEliminar
  9. Anónimo8:52 p.m.

    Sim, ao menos a ver se estas são substituídas por novo prato, que já me apetecia mais poemas, em azeite, de escabeche, de molho à espanhola...

    ResponderEliminar
  10. E os caracóis?
    Olha que também são bons recheado à l'éscargot

    ResponderEliminar