Telhas
de topo ou corredeiras
humildes ou sobranceiras
novas, gémeas, indistintas
aparam a água da chuva
o calor, o frio e o vento
criando cicatrizes ao tempo
velhas, cheias de ranhuras
já não abrigam tudo, porém,
de topo ou corredeiras
humildes ou sobranceiras
novas, gémeas, indistintas
aparam a água da chuva
o calor, o frio e o vento
criando cicatrizes ao tempo
velhas, cheias de ranhuras
já não abrigam tudo, porém,
algumas, estancam nas crostas
o bater repetido das agruras
mas serão, ainda, telhas
protegendo, bem ou mal
que telham o presente?
ou será que, afinal
não são telhas, mas gente?!
o bater repetido das agruras
mas serão, ainda, telhas
protegendo, bem ou mal
que telham o presente?
ou será que, afinal
não são telhas, mas gente?!
Gostei dos poemas deste blog.
ResponderEliminarVisitem o meu.
Abraço!
Tá bem visto, sim senhor!
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