Cego nesta emergência
de ver, ouvir e fazer
de histeria
que roda as horas na velocidade do ponteiro dos segundos
preso no tempo do Tempo.
na inquietude que impede olhar o horizonte todo
punindo a felicidade de admirar o belo
no cimo do monte.
e apressa as pernas, erradamente trémulas
na descida aos vales
luxuriantes
doces
…
ais
…
regresso ao tédio
repetindo-me
cego.
de histeria
que roda as horas na velocidade do ponteiro dos segundos
preso no tempo do Tempo.
na inquietude que impede olhar o horizonte todo
punindo a felicidade de admirar o belo
no cimo do monte.
e apressa as pernas, erradamente trémulas
na descida aos vales
luxuriantes
doces
…
ais
…
regresso ao tédio
repetindo-me
cego.
foto: "nana"- efe
Um poema cheio de sensualidade.
ResponderEliminarChico: o poema tem coisas interessantes (a meu ver)
ResponderEliminar"...no tempo do tempo",
todos nós somos + ou - cegos...
Um abraço