Detona o Sol em lances fundidos
E vem Lua nova na maré subida
Do caminho longo, já aturdida
Lívida, arfando, assaz cansada
Vem arrastando os pés doridos
E sobe penosa a encosta final
Parando à porta do vetusto lar
Ajoelha lentamente, faz o sinal
Depois cai, exausta, amparada
Na sua sombra ao luzente luar
E termina o dia a ressonar
poesia kitschunga
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